quarta-feira, 17 de junho de 2009

TIPOS DE ÓLEO DE COZINHA

A gordura deve fazer parte da nossa alimentação em até 30% das calorias diárias. Há vários tipos de gorduras (ácidos graxos) que compõem a nossa alimentação: os saturados (presentes na manteiga, leite e derivados e carnes em geral) e os trans (alimentos industrializados e gorduras hidrogenadas), que devem ser consumidos com moderação, pois são prejudiciais à saúde, elevando a taxa de colesterol, proporcionando o ganho de peso e causando problemas cardiovasculares.
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Já os ácidos graxos insaturados apresentam gorduras benéficas ao organismo que contribuem para o controle do colesterol e previnem doenças cardiovasculares, porém, também fornecem calorias e devem ser consumidos de forma moderada. Conheça alguns destes óleos:
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ÓLEO DE SOJA: fonte de ômega 3 e 6 que ajuda a controlar os níveis de colesterol. É o mais usado na culinária.
ÓLEO DE OLIVA EXTRA VIRGEM (AZEITE): não é particularmente rico em ômega-3, porém seu conteúdo de lipídos monoinsaturados, principalmente o ácido oléico faz com que o mesmo seja um ótimo protetor contra doenças coronarianas. Não é recomendado levar ao fogo.
ÓLEO DE CANOLA: equilibrado em quantidades de ômega 6 e 3, fonte de gorduras monoinsaturadas e vitamina E. Possui o menor teor de gordura saturada de todos os óleos vegetais. Normalmente usado para cozimento.
ÓLEO DE GIRASSOL: fonte importante de ômega 6 e de vitamina E. Utilizado a frio, diretamente sobre os alimentos e em molhos para saladas ou ainda em cozimento rápido em baixas temperaturas.
ÓLEO DE LINHAÇA: fonte de ômegas 3 e 6 na proporção ideal. Estudos mostram sua ação na redução de triacilglicerol e colesterol, na proteção de neurônios e também na inibição de fatores inflamatórios. Pode ser misturado ao azeite e usado para temperar saladas.
ÓLEO DE GERGELIM: fonte de ácidos graxos insaturados ômegas 3, 6 e 9. Naturalmente fonte de vitamina E, antioxidante que protege as células da ação dos radicais livres. Saboroso, pode ser usado em saladas, pratos frios e massas.
ÓLEO DE MACADÂMIA: fonte de ômegas 7 e 9. Estudos mostram que seu consumo auxilia na redução das taxas de colesterol total e LDL. Usado em receitas, saladas e refogados.
ÓLEO DE AMÊNDOAS: Também é fonte de ácidos graxos essenciais, sendo que alguns destes possuem propriedades antiinflamatórias. Assim como qualquer óleo, os mais frescos e extraídos a frio são os melhores. De preferência escolha garrafas marrons ou verdes, que mantenham pequeno contato do produto com a luz. Também evite o superaquecimento dos óleos para prevenir a deterioração dos mesmos.
ÓLEO DE COCO: prensado a frio, quando submetido a altas temperaturas, não perde suas características nutricionais, sendo considerado um óleo estável. Tem ação antioxidante e imunoestimulante. Estudos sugerem ainda sua ação termogênica, coadjuvante nos processos de emagrecimento, porém, a gordura do coco é altamente saturada e deve ser consumida com moderação.
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FONTES:
Mundo Verde
Dicas da Nutricionista
Revista Saúde
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5 comentários:

Unknown disse...

Semente de linhaça, noz, salmão e atum fazem com que eu sinta náuseas. Será que tenho intolerância à ômega 3 e 6?
Boa noite e obrigada.

Christiane Rocha Veloso disse...

Acredito que deve ser uma intolerância a este tipo de alimento sim, apesar de não ser comum.

Unknown disse...

Renata de Paula
Eu já sabia que tinha intolerância a peixe desde criança. Mas em janeiro de 2009 comprei para esperimentar a farinha de linhaça, adicionei 1 colher de café no feijão em meu prato e tive uma surpresa. Na primeira garfada não senti nada. Na segunda foi como se engolisse areia. Na terceira, meu esôfago começou a doer e logo em seguida todo o abdomem. Fui tomar um copo de água e vi que a garganta estava fechando. Em seguida vieram vômito e diarréia intensos, falta de ar e taquecardia. Corri para o hospital e só passou depois de medicada com injeções de meticorten e fenergan. Comi apenas 1/5 dessa colher de café.
Em outubro comi um lanche com pão integral sem saber que tinha linhaça e aconteceu tudo de novo. Não restaram mais dúvidas.
Fiz um teste alérgico e deu intolerância ao grupo das oleaginosas (que são ricas em ômega 3 e 6, como a linhaça)
Tenho procurado na internet outros casos como o meu. Realmente não é comum, mas deve ser divulgado que para algumas pessoas a linhaça pode ser um veneno.
renatadepaula@ig.com.br

Unknown disse...

Meu sistema gastrointestinal não tolera alimentos feitos com óleo de girassol. A digestão fica difícil e a produção de gases fica insuportável. Será que alguém compartilha desse problema?
Grato Juliano

Unknown disse...

Eita!!!
Até que enfim encontrei uma pessoa que teve o mesmo sintoma que eu, quando experimentei a linhaça pela primeira vez foi como se tivesse um choque anafilático, minha garganta fechou e quase morri...também só ingeri algumas sementinhas pra saber o gosto...Em outra ocasiaõ também comi um sanduiche sem saber e foi tudo a mesma coisa. Agora tenho o maior cuidade com o que vou comer e comprar, leio os rótulos com atenção.

Acho que nunca vou poder ingerir essa maravilha!!!!Que poena!!!!